Hoje
sou mediador literário e educador. Às vezes fico bobo e me perco de mim diante
da estupefação frente à referência que me tornei para muitos. Não sei nem se
mereço tanto. Claro que, atônito, o adolescente dentro de mim nunca imaginou
que exerceria tudo isto. No entanto a criança que fui ainda me sussurra
cantigas de roda, tranquilizando o adulto que quer "crescer para passarinho". No afã de proporcionar vivências estéticas
de qualidade em meu cotidiano sou feliz e sou triste, acredito no poder
humanizador da arte e da natureza. Enfim, entrego-me, né não senhor Vinicius?:
“Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai”
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai”
Procuro
treinar constantemente o meu olhar para ser interessado e conter uma sólida
bagagem cultural/intelectual. Enquanto coautor formativo, investigo as
diferentes maneiras pelas quais a matéria narrativa pode exercer como educadora
da sensibilidade, concomitantemente em que se afirma como uma poderosa
ferramenta de resistência ao caos interior e à exclusão social.
Viver poeticamente,
estreitar nossos sentidos ao universo artístico, permitir acesso do cidadão ao
livro, dar vasão a expressão e a leitura literária no ambiente educacional são
objetivos gerais de minha prática docente: na esperança de ajudar a construir
humanisticamente sujeitos autônomos.
Agora, chega de lero-lero e bora cantar!? :-)
Abraços, professor Bruno.
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