segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ler as páginas da vida



Como diz Pierre Bayard (Comment parler dês livres qu’on n’a pás lus?,
Paris, Éditions de Minuit, 2007, pp. 153-5), os livros são uma segunda linguagem, aos quais recorremos para falarmos de nós mesmos, “um espaço privilegiado para a descoberta de si”: “O bom leitor opera uma travessia dos livros, sabe que cada um carrega uma parte dele mesmo e pode mostrar-lhe o caminho, se ele tiver a sabedoria de não parar por ali [...] a linguagem pode encontrar na travessia do livro o meio para falar daquilo que geralmente nos escapa”.

Foto: Uhuuulllll                                                                               Fonte: Pessoal.

Foto: O livro de ilustração que a turminha criou!                      Fonte: Pessoal.

Foto: Felipe nos conta uma história...                                         Fonte: Pessoal.

Foto: Um contador de histórias nato!                                         Fonte: Pessoal.

Foto:                                                                                                  Fonte: Pessoal.

Foto: Turminha reunida para ouvir a história.                            Fonte: Pessoal.

Foto: Hora da LEITURA!                                                              Fonte: Pessoal.

A leitura literária quando não é encarada como algo imposto, uma história ouvida – ou uma frase – pode muito rapidamente se tornar parte do indivíduo e, ao mesmo tempo que mantém uma distância que o protege (também os momentos ofertados em forma de “Rodas de leitura monitorada”, onde a criança fica “sozinha” com o seu livro), permite que ele rememore a sua própria história, e claro, dando margem para recriar um futuro com mais “cante-údo”.


Foto: Roda de leitura monitorada.                                              Fonte: Pessoal.

Foto: Roda de leitura monitorada.                                              Fonte: Pessoal.

Foto: Roda de leitura monitorada.                                              Fonte: Pessoal.

Petit (2009, p. 95), compara a arte literária como um material que “vivifica” o leitor, margeando novas fronteiras subjetivas em torno de si: “Os lugares do texto animam o corpo, e seus deslocamentos, o seu movimento, estabelecem a construção do psiquismo, ou a sua reconstrução”. Portanto, não é somente um reconhecimento de si que a literatura permite, mas uma mudança de ponto de vista, um encontro com a alteridade e talvez uma educação dos sentimentos.


Professor Bruno Lazzarotto Farias

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