“Mas
ler em voz alta não é o suficiente, é preciso contar também, oferecer nossos tesouros, desembrulha-los na praia
ignorante. Escutem, escutem e vejam como é bom ouvir uma história”. (PENNAC, 2011)
Não há
melhor maneira de abrir o apetite de um leitor do que lhe dar a farejar uma
festa de leitura. Toda hora é hora. Todo lugar é lugar. Começar o momento
literário é sempre um acontecimento: as crianças ou os professores se antecipam
e preparam seus livros antes mesmos da chegada. E assim, toda ação literária é
um começo mediado pela literatura onde cruzamos a fronteira que separa o mundo
real que habitamos do mundo que o autor-escultor imaginou. A arte permite-nos
“transportar”, como se costuma dizer, na medida em que cada um se torna
co-autor da obra. Cada qual com sua maneira de criar, cada qual com sua bagagem
cultural. É tempo de ler.
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Foto: Literatura & Culinária: um receita de sucesso! Fonte: Pessoal. |
Foto: Crianças do 1º Ano em momento literário. Fonte: Pessoal. |
Foto: Criança do 3º ano nos contando uma história a partir de um livro de imagens. Fonte: Pessoal. |
Foto: Mesmas imagens + novo sujeito = novas percepções! Fonte: Pessoal. |
Neste,
sentido estimulou-se a leitura mediante diálogos sobre os livros, compartilhamentos
de interpretações, sentidos, contações de histórias (uma das novidades ficou
por conta dos autores Torero & Pimenta com a obra “Chapeuzinhos Coloridos”), poesias musicadas de Vinicius de
Moraes, rodas de leitura monitorada e instante de contemplação acerca da
obra literária: arte gráfica, ilustrações, corpo do texto, etc.
Foto: Nós do Clube do Livro Atlântico (infelizmente nem todos puderam comparecer neste dia). Fonte: Pessoal. |
Foto: Crianças do 1º ano em momento literário. Fonte: Pessoal. |
Foto: Crianças do 2º ano em momento delicioso entre os livros! Fonte: Pessoal. |
Foto: Crianças da educação infantil em momento literário. |
Este
movimento mantém a flama acesa entre as trocas de relações e crescimento
crítico e cultural; humanizamo-nos. Em consequência, ler histórias para uma
criança é um gesto simples que, se incorporado ao dia a dia, pode mudar o mundo
delas e de todos nós. E enquanto professor, aprendo na medida em que ensino,
surgindo possibilidade de treinar constantemente o olhar. As crianças têm muito
mais percepções sobre a arte e seus sentimentos do que termos para traduzi-las: sua visão é, a qualquer instante, mais rica,
e sua apreensão, constantemente mais aguda, do que sua capacidade imediata, e
até absoluta, de produzir vocabulário.
Portanto,
sou grato em poder ser partícipe de um cotidiano tão rico que se constroem na
união e em valores sensíveis, assim compreendendo que não é apenas na novidade que está o novo, mas na nova forma de nos
aproximarmos de algo já conhecido e perceber mudanças.
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=> Se você ainda não viu este filme, precisa ver! |
Atenciosamente,
Professor Bruno.
REFERÊNCIAS
PENNAC, Daniel. Como um romance. Porto Alegre, RS:
L&PM, 2011.
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