“E se devo sonhar, por que não sonhar meus próprios sonhos”?

Os dizeres acima do poeta Fernando Pessoa foram retirados do livro “Uma quase autobiografia” e reforçam a notícia deste post, pois:

Lana fez um livro!

Nesta última quinta-feira, dia 27, nossa amiga e colega de turma (1º ano A) nos presenteou com um livro! Mas não é qualquer livro. É um livro que ela mesma fez. Contendo ricas ilustrações de cavaleiros, princesas e bruxas alinhadas ao texto que se reproduzia no topo da página, fizemos a contação da história para a turma toda!

Nossa amiga Lana foi ovacionada pela turma! O livro é lindo e o gesto dela foi maravilhoso! Logo a turma começou a fazer perguntas: “por que o cavaleiro foi congelado Lana?”, “você queria ser uma princesa?”, “por que a bruxa tem que ser malvada”?, etc.

orgulho! ♥

Detalhe do livro da Lana.

Trecho da "bruxa e o cavaleiro", as crianças amaram!

Este trecho remete você a qual história? Olha as referências gente!

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Folha que abre o livro: a identificação! :D

A autora me contando detalhes da produção do livro: "usei giz de cera nesta parte. Na outra lápis de cor..."

Fizemos do livro da Lana, a nossa casa e ao mesmo tempo descobrimos elementos para a construção do mundo, alimento e fonte de vida:

“Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.

Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava.

Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que – no meu jeito de ver as coisas – é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.

Mas, como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra – em algum lugar – uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar”. (Mensagemde Lygia Bojunga Nunes para o DiaInternacional do Livro Infantil e Juvenil, traduzida e divulgada nos 64 paísesmembros do IBBY).

Construir mundos, literal e metaforicamente, seria a ação do livro no depoimento da querida escritora Lygia. Esta aí: Lana agora já arrisca vôos solos!

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Abraços, professor Bruno.