quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Experiências de leituras compartilhadas

Existem muitas maneiras de apresentar e viver um universo mágico com as pessoas que amamos, e que cuidamos. Princesas de reinos encantados, aventura em uma ilha deserta a procura de tesouros, jornadas pelos sete mares, duelos com dragões, coelhos e outros seres pra lá de conversadeiros. Para viver essas e outras histórias com seus filhos (e nos ambientes educacionais com os educandos), basta abrir um livro! 

Figura: A leitura entre pais e filhos proporciona momentos de carinho e aprendizado.
Fonte: http://migre.me/fX0iw

A seguir, o retorno das experiências de leituras compartilhadas. Retorno este tão carinhoso que tivemos de muitos pais ou responsáveis para com o Colégio Atlântico (relembre o começo da proposta aqui). Neste sentido, reforçam-se os laços de interação mutua entre instituição de ensino e família, recriando constante ensejo de caminhos valorosos que nos levem sempre a andar em busca do melhor para nossos educandos e pessoas que amamos. Claro, tendo o livro como linha que nos entrelaça! Eis os comentários na integra:


“Nossa filha Mariah tem um amor especial pelos livros. Sempre comentando o que gosta de ler e o que seus colegas estão lendo. Acompanhamos sua leitura tanto no período escolar quanto nas férias. Época em que não deixamos de incentivá-la. O que a agrada bastante também é ouvir os contadores de história e sempre que podemos a levamos a uma livraria para apreciar este momento junto a ela”.

“Procuramos realizar leituras diárias, onde Sofia adora ler e contar histórias para toda família. Fico muito feliz em saber que minha filha e seus amiguinhos estão tendo a oportunidade de vivenciar momentos de prazer com a poesia e viajando assim pelo fantástico mundo da leitura... Parabéns Colégio Atlântico, Parabéns Professor Bruno”.

“Olá, eu e minha filha amada adoramos ler desde pequena. Fomos criando hábitos de leitura com ela. Começamos com contos infantis e hoje ela gosta tanto de ler que chega a trocar um brinquedo por um livro. Eu me orgulho muito de saber o quanto ela gosta de livros, e através deles que ela solta sua imaginação. Ler, conhecer e crescer...”
 – Andreia L. C. Souza.

“Meu filho e eu gostamos muito de ler juntos, principalmente antes de dormir. Também gostamos de visitar a livraria e comprar livros. Estou muito feliz que ele possa viver esses momentos mágicos no colégio. Parabéns ao colégio e parabéns ao professor Bruno”.

“Certa vez, em um passeio a cidade de São Paulo, visitamos a livraria CULTURA. Lá encontramos um espaço lúdico, dedicado exclusivamente às crianças com muitos livros, que podem ser lidos e folheados livremente. Recomendamos a todos, pois foi uma tarde maravilhosa”.

“Muito interessante o blog, achamos muito importante o incentivo à leitura desde já. Temos muitas experiências com leitura que o Fê adora, difícil escolher, mas tem um livro chamado “52 histórias – volta ao mundo” – Neil Philip, talvez seja um dos que ele mais goste”. – Michele, mãe do Felipe (1º ano B).

“O Pedro adora livros,agora que está conseguindo ler sozinho os livros se tornaram ainda mais emocionantes, um desafio. Muitas vezes, logo após uma leitura, ele corre para os brinquedos, e a história vira uma gostosa brincadeira, quase real”. – Suelen, mãe do Pedro (1º ano B).

“Minha filha e eu lemos quase sempre. Sua coleção de livros aumenta a cada dia, ela adora comprar livros. Seu livro preferido é “Meu querido diário otário” e estou muito feliz que ela possa conversar sobre isso no colégio. Parabéns professor Bruno”.

”Minha filha Morgana adora que eu mamãe conte histórias para ela, sempre quando quer ouvir uma história já vem logo com sua literatura em mãos dizendo: mamãe conte essa história para mim. Sempre procuro me envolver e ser uma verdadeira artista desenvolvendo algumas técnicas ao contar a história. Como por exemplo: engrossar a voz, afinar a voz, usar objetos, envolver personagens e assuntos delicados. Me sinto uma verdadeira artista me envolvendo e me imaginando no próprio personagem. Minha filha ama e dá muitas gargalhadas e senti muito feliz, nestes momentos prazerosos e cheios de magias. “Amo contar histórias e sempre procurando relatar experiências novas para minha filha”. – Adriana, mãe da Morgana (1º ano B).

“Tenho percebido que ao contar as histórias, no dia seguinte, eles comentam sobre a história e ficção, bem o nome dos personagens e os acontecimentos”.

“Oi. Nós aqui em casa temos o hábito que quando vou para a cama, eu lia a bíblia e as crianças leem o livro que mais gostam. O Bernardo gosta do “Club Penguin””.

“Desde bem pequeno o Pedro já se interessou pelo mundo dos contos infantis. Temos o costume de ler todas as noites antes de dormir. Hoje nos revesamos eu, meu namorado e o Pedro, cada dia um lê. Nesse mês o Pedro está lendo “O diário de um banana” e estamos nos divertindo muito”. – Renata Mesquita..


Abaixo algumas fotos que destacam as cartinhas, por gentileza, para uma melhor visualização, clique para ampliar.
 
Figura: Carta retorno dos pais.                                                  Fonte: Pessoal.

Figura: Carta retorno dos pais.                                                  Fonte: Pessoal.


Figura: Carta retorno dos pais.                                                   Fonte: Pessoal.

Figura: Carta retorno dos pais.                                                 Fonte: Pessoal.



Ficamos maravilhados com tantas descobertas e desbravamentos em conjunto com as crianças! Todos os grandes especialistas dessa idade destacam o valor para suscitar o sensível, o saber e o estético das crianças, confluindo entre trocas precoces que a mãe (ou a pessoa que a representa) tem com o bebê, por exemplo. E trazem como papel essencial de uma boa interação, ações que estimulem todos os sentidos: o olfato, o paladar, a visão, o tato e a audição. Organizando-se de modo a construir uma trama sentida em todo nosso plano subjetivo e objetivo: são intersubjetividades na origem do pensamento. É a vida brotando em solo fertilizado pelo afeto de quem semeou e sustentando-se encorpada pelo universo da palavra.

Com respeito a essa jornada amorosa, Michele Petit (2010, p 54) escreve:


“Sabemos hoje como são preciosos para o desenvolvimento psíquico os momentos nos quais a mãe se dedica ao seu bebê dizendo um uso lúdico, gratuito, poético, da linguagem, quando canta para ele uma pequena canção, ou quando lhe diz uma parlenda acompanhada de gestos de ternura, sem outro objetivo além do prazer compartilhado das sonoridades e das palavras. Em todas as culturas do mundo, aprende-se primeiro a música da língua, sua prosódia, que não se ensina, mas se transmite. E cantigas de ninar, parlendas, rimas infantis – que são uma forma de literatura – são colocadas à disposição das crianças”.


O Colégio Atlântico e o Clube do Livro Atlântico agradecem ao carinho e disponibilidade de todos os pais e responsáveis!

MUITO OBRIGADO!!!



Prof Bruno Lazzarotto Farias


 

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